quarta-feira, fevereiro 21, 2007

O Mundo Sem Mulheres - Arnaldo Jabor





Bem, este é um texto que aprecio ao extremo, pois também reflete muito bem o meu modo de pensar. Pena que nem todos os homens sejam verdadeiramente homens e assim fizessem deste texto praticamente uma filosofia de vida, porque é isso que ele chega a ser. É algo a ser lido todos os dias, sempre.

Sei que já enviei o mesmo para quase todos os meus contatos/amigos via e-mail, mas não custa nada "eterniza-lo" aqui também, para que possa ser lido e re-lido quantas vezes possível, pois vale muito a pena.

Esta é minha singela homenagem a todas as mulheres do mundo, sim, vocês que fazem nossa vida ser boa e feliz. E principalmente a todas aquelas que fazem parte de minha vida. Sem vocês não valeria a pena viver ou existir.

E não precisa ser o "Dia internacional da Mulher" para que vocês mulheres sejam exaltadas, homenagedas e tudo o mais. Todo dia é dia pra isso.

E para os cuecas de plantão, que leiam, guardem, aprendam alguma coisa e façam uso. Se você se diz homem e não concorda com tudo o que tá escrito aqui, não é porque você possa se dizer machista, mas sim porque você não é realmente um HOMEM, ou seja, você não passa de um...nem preciso completar né?! E se ainda assim vens a discordar do que digo, reflita como seria o mundo sem nenhuma mulher...pra mim, não existiria inferno pior.

Bem, vamos ao que interessa...

O Mundo Sem Mulheres!
(Arnaldo Jabor)

O cara faz um esforço desgraçado para ficar rico pra quê?

O sujeito quer ficar famoso pra quê?

O indivíduo malha, faz exercícios pra quê?

A verdade é que é a mulher o objetivo do homem.

Tudo que eu quis dizer é que o homem vive em função de você.

Vivem e pensam em você o dia inteiro, a vida inteira.

Se você, mulher, não existisse, o mundo não teria ido pra frente.

Homem algum iria fazer alguma coisa na vida para impressionar outro homem, para conquistar sujeito igual a ele, de bigode e tudo.

Um mundo só de homens seria o grande erro da criação.

Já dizia a velha frase que "atrás de todo homem bem-sucedido existe uma grande mulher".

O dito está envelhecido. Hoje eu diria que "na frente de todo homem bem-sucedido existe uma grande mulher".

É você, mulher, quem impulsiona o mundo.

É você quem tem o poder, e não o homem.

É você quem decide a compra do apartamento, a cor do carro, o filme a ser visto, o local das férias.

Bendita a hora em que você saiu da cozinha e, bem-sucedida, ficou na frente de todos os homens.

E, se você que está lendo isto aqui for um homem, tente imaginar a sua vida sem nenhuma mulher.

Aí na sua casa, onde você trabalha, na rua. Só homens.
Já pensou?
Um casamento sem noiva?
Um mundo sem sogras?
Enfim, um mundo sem metas.


ALGUNS MOTIVOS PELOS QUAIS OS HOMENS GOSTAM TANTO DE MULHERES:

1-O cheirinho delas é sempre gostoso, mesmo que seja só xampu.

2- O jeitinho que elas têm de sempre encontrar o lugarzinho certo em nosso ombro, nosso peito.

3- A facilidade com a qual cabem em nossos braços.

4- O jeito que tem de nos beijar e, de repente, fazer o mundo ficar perfeito.

5- Como são encantadoras quando comem.

6- Elas levam horas para se vestir, mas no final vale a pena.

7- Porque estão sempre quentinhas, mesmo que esteja fazendo trinta graus abaixo de zero lá fora.

8- Como sempre ficam bonitas, mesmo de jeans com camiseta e rabo-de-cavalo.

9- Aquele jeitinho sutil de pedir um elogio.

10- Como ficam lindas quando discutem.

11- O modo que tem de sempre encontrar a nossa mão.

12- O brilho nos olhos quando sorriem.

13- Ouvir a mensagem delas na secretária eletrônica logo depois de uma briga horrível.

14- O jeito que tem de dizer "Não vamos brigar mais, não..."

15- A ternura com que nos beijam quando lhes fazemos uma delicadeza.

16- O modo de nos beijarem quando dizemos "eu te amo".

17- Pensando bem, só o modo de nos beijarem já basta.

18- O modo que têm de se atirar em nossos braços quando choram.

19- O jeito de pedir desculpas por terem chorado por alguma bobagem.

20- O fato de nos darem um tapa achando que vai doer.

21- O modo com que pedem perdão quando o tapa dói mesmo (embora jamais admitamos que doeu.)

22- O jeitinho de dizerem "estou com saudades".

23- As saudades que sentimos delas.

24- A maneira que suas lágrimas tem de nos fazer querer mudar o mundo para que mais nada lhes cause dor.


O cara realmente escreve bem e sabe o que diz!!!

=)


P.S. Fotos - Cima pra baixo: Jennifer Love Hewitt; Halle Berry; Naomi Watts; -desconheço-; Scarlett Johansson (Mulheres que particulamente acho excessivamente LINDAS =P) .

Brasil, filme Turistas e uma boa crítica!



Ok galera, aos conhecidos e amigos, alguns destes já receberam um e-mail meu falando sobre isso, o filme Turistas, pois eu havia recebido um e-mail pedindo que eu aderisse a um boicote a este filme, coisa que só não fiz como recusei ao boicote e também critiquei legal essa ação.

Recentemente com a estréia do filme, li uma ótima crítica escrita pela colunista Luciana Toffolo do site Omelete, site este o qual sou freqüentador quase diário (sempre que entro na net, visito este site) em busca de informações sobre quadrinhos, filmes, games e etc.

Tal critica chamou muito a minha atenção, pois ela descreve bem o que penso, e creio que talvez eu não pudesse ter escrito melhor. Sendo assim, venho fazer das palavras dela as minhas. A minha opinião (já que é tudo como penso). Ah, é excelente tudo que ela escreve, muito bom mesmo, e não diz respeito apenas ao filme em questão, mas aborda bem várias coisas. Tá perfeito!

Leia abaixo, se for de seu interesse claro, o texto escrito por Luciana.
Obs: Para ver este texto na íntegra, clique
aqui
Texto original publicado em 05/02/2007:

Falar mal do Brasil é que nem falar mal da mãe. Só a gente pode, né? O pior é que no filme Turistas, não é que eles falem mal do país, eles só não falam bem... Não assisti ao filme, nem pretendo, simplesmente por que não faz a minha linha, mas é impossível passar incólume ao bombardeio de notícias a respeito da película

E aparentemente, o Brasil retratado em Turistas é o mesmo que encontro quando ligo a TV, leio a Internet, saio de casa. Só que quem faz o retrato é de outra nacionalidade. Aí não pode.

A gente está querendo enganar quem?

O filme, que está tendo resultado pífio de bilheteria nos EUA, exibe uma turma de mochileiros estadunidenses que vem para o Brasil e, entre outras coisas, é assaltado, seqüestrado e se envolve com tráfico de órgãos. Além disso, há estupro e ações de esquadrão da morte. Conta pra tia: tem alguma coisa aí que você tem certeza de que não acontece no Brasil?

Até mesmo de tráfico de órgãos, o assunto mais surreal abordado no filme, eu já ouvi falar. Pior, ouvi dizer que pessoas recolhiam mendigos na rua oferecendo um lugar para abrigá-los e um bom prato de comida, mas na realidade os levavam para um lugar onde eram sedados e os órgãos extraídos do corpo. Pode ser lenda urbana, claro, assim como Jasons, Freddy Kruegers e afins. Mas foi neste país ou não que queimaram índio (em Brasília)? PCC? Presos que contratam prostitutas pelo celular? Não foi aqui na vizinhança (centro de São Paulo) que houve um surto de “limpeza” em que vários indigentes foram mortos? Foi. E por isso quando ouvi dizer a história do mendigo levado para extração de órgãos não duvidei. E também por isso, eu só lamento que o país tenha chegado a este ponto – o ponto de ser avacalhado por seu próprio “mérito” num filme B que, infelizmente, está longe de ser inverídico.

Lenda urbana ou não, fato é que o cinema existe também para brincar com o imaginário das pessoas. O cinema é ou não é o lugar ideal para uma boa ficção? Ou você acha que ao visitar Nova York você vai participar de várias perseguições policiais, cruzar com o Woody Allen em uma livraria, trombar no Sam, do filme Summer of Sam, e ainda ver o Godzilla passeando na quinta avenida?

Bem, mas os fatos. Existe uma corrente na Internet que começa assim: "NÃO ASSISTAM, NÃO DÊEM $$$ A UMA PRODUÇÃO QUE SÓ VISA ACABAR COM NOSSA IMAGEM." E ela deu cria: Orkut, blogs, YouTube, MySpace, todos os espaços virtuais foram invadidos por brasileiros sentados em frente à telinha LCD, possivelmente respirando ar condicionado, indignadíssimos com o filme, implorando para que ele seja boicotado.

Zzzzz...

Eu acho muito curiosa essa onda de ofendidos com o filme. Eu me ofendo é quando vejo o Clodovil decorando a sala que vai ocupar enquanto exercer o cargo de deputado para o qual foi DEMOCRATICAMENTE eleito. Eu me ofendo ao ver uma família ser queimada (incluindo uma criança de 5 anos) após um assalto em Bragança. Também me ofendo ao lembrar de Liana, vítima do Champinha, ao me recordar dos seis (talvez mais, perdi a conta) assaltos que sofri, me ofendo com a violência que assola o país enquanto a gente fica incomodado com um filme B cretino que se não ia ser visto antes, agora é que não vai mesmo. Aliás, quem paga pra ver filmes desse tipo, pelo amor de Deus?

Uma espectadora que assistiu ao filme nos Estados Unidos admitiu que acha mais seguro ir para o Caribe. Eu, eu, eu! Eu também! Devo ser extraditada por isso? Ela, pelo menos, pode pegar um avião a hora que quiser, já os brasileiros... Viagens à parte, quem, no Brasil inteiro, não tem medo da favela carioca? Quem não tem medo do centro de São Paulo à noite? Quem no Brasil não vive com medo?

Segundo reportagem publicada pelo jornal Folha de São Paulo, “ A zona sul é um "oásis" de segurança no Rio se comparada com áreas da zona norte e da Baixada Fluminense, nas quais as taxas de mortes são até 23 vezes maiores do que na área turística preferida da cidade. Mas mesmo o "oásis" chega a ter o dobro dos assassinatos de Nova York e seis mais homicídios do que Londres.
A média de homicídios anual na zona sul (83) no período é 23 vezes inferior ao da Baixada (1.944) ”


Dio mio, quase duas mil pessoas são mortas por ano vítimas da violência em APENAS UMA das regiões do Rio de Janeiro. E você fica mal com Turistas?

Também se sugere o “deixa pra lá”. Discordo. Acho realmente que não devemos polemizar pra não gerar publicidade indireta, curiosidade, qualquer coisa que renda um centavo brasileiro ao filme. Mas é legal silenciar por fora e ficar se remoendo por dentro até que o monstro fique grande o suficiente para que você e eu façamos alguma coisa DE FATO para que o Brasil não seja retratado na tela como ele, infelizmente, é. Queremos um país que seja lembrado só pelas coisas boas? Não depende de mais ninguém a não ser de nós mesmos, ou você acha que um eleitor do Bush vai ser bacana contigo? Fala sério.

Como diz o próprio trailer do filme: "Em um país onde tudo é possível, qualquer coisa pode acontecer". Eu completo: inclusive mudar. Tem dúvida?

Veneninho extra
O que eu não contei sobre a espectadora do filme que prefere o Caribe foi que ela também disse: “Sei que tem cidades grandes como Buenos Aires [sic] e Rio, que não é só selva."

Esse tipo de coisa, além das gafes de sempre que estão em Turistas - salsa no lugar de samba e brasileiros falando espanhol – dão um gostinho todo especial à coisa toda. Mais uma vez os estadunidenses reafirmam assim a imagem de povo mais ignorante do mundo. E pronto, cada um com seu estereótipo.

Como diz o ditado: “Eu posso ser feio, mas tenho como mudar. E você, que é burro?” (Ui, ai..disse TUDO)

Nota: Em 2005, o Brasil recebeu 5,3 milhões de visitantes, que deixaram mais de 3,6 bilhões de dólares no país.
Fonte: Folha de São Paulo.

PERFEITO DEMAIS este texto escrito pela Luciana!!!

Complemeto por Marcelo Hessel, para ver este texto na íntegra clique aqui.
Texto publicado 15/02/2007:

A essa altura você já deve saber que o filme de terror Turistas, ambientado no Brasil, não faz um retrato muito positivo da nossa famosa hospitalidade. Na trama, jovens mochileiros do Primeiro Mundo são dopados, roubados, mutilados. Na vida real gringos já são maltratados por aqui, quando não assassinados, mas foi só Hollywood mostrar isso em filme para a turma dos indignados se juntar à dos nacionalistas na marcha-boicote.

Turistas não merece a execração. Não só por ser um enlatado indigno de tanta discussão, também por outra série de motivos.

Antes de mais nada, ficção não tem responsabilidade com o real. Se tivesse, se chamaria documentário. Mais: cultura de massa é feita de simplificações, de estereótipos. Cite um filme de terror hollywoodiano que não veja todo caipira sulista como rebocador, frentista ou carniceiro de abatedouro. Se eles se enxergam assim (quando não são desdentados sujos e iletrados, são mutantes ou canibais), porque eu reclamaria do jeito como me enxergam?

Comparando, o retrato até que é lisonjeiro. O vilão de Turistas é um médico cirurgião. Em duas linhas de diálogo apresenta-se todo um raciocínio moral que justifica as suas ações. Filmes do gênero não costumam reservar dignidade tal aos seus homens-maus. Aliás, raras produções ambientadas no Brasil têm preocupação em aprender algo de fato sobre o país. Houve um tempo em que figurantes mexicanos eram contratados para falar português com sotaque espanhol... Com Turistas é diferente - o Brasil do filme é um simulacro, claro, mas um simulacro reconhecível por nós.

A começar pela sequência de abertura. Um ônibus precário leva mochileiros pela costa fluminense até o Nordeste. Estrada intransitável. Motorista imprudente exagera numa curva e perde controle do veículo. "Ok, entendi o seu ponto, essas coisas aparecem todo dia no jornal", você pode dizer. Mas não é só isso. As protagonistas chamam a atenção para uma frase de boas-vindas aos gringos rabiscada no banco do ônibus, junto a um desenho impublicável. Tem coisa mais brasileira que pichação de busão?

Os roteiristas fizeram a pesquisa, os personagens transmitem. Um cita a proporção de mulheres nível supermodelo em Floripa, outra sugere ao rapaz que tome uma boa tigela de açaí. Que os coadjuvantes e figurantes todos falam português, e não espanhol, nem precisaria mencionar. Aliás, Pru, a personagem de Melissa George, que no filme surge como a única gringa que fala português, avisa aos demais: "A língua oficial deles não é o espanhol!". A atriz fez a lição de casa idiomática direitinho. Já o inglês do caiçara Kiko (Agles Steib), o guia do grupo, é pior que o inglês do Borat.

Ah, ia esquecendo: a essa altura, 20 minutos de filme, já tocou umas três músicas de Marcelo D2 e um funk do MC Tam. A letra de "Vidro Fumê", sobre relações sexuais no banco traseiro de um carro, Pru traduz aos demais.

São curiosidades - mas se não fosse a menção ao Brasil, o filme mal seria notado (nos EUA, por sinal, passou batido). Visto só como mais um exemplar de terror adolescente, Turistas fica bem abaixo de um O ALBERGUE As relações de causa e efeito são vergonhosas, de tão simplórias. O único momento em que o diretor John Stockwell (A Onda dos Sonhos; Mergulho Radical...de água e beldade ele conhece) consegue superar o esquematismo do gênero é na perseguição submersa. Diminuindo corajosamente o compasso do clímax, ele consegue aumentar o suspense, coisa rara hoje em dia. Por tabela, ainda faz aquela propaganda bonita das grutas da Chapada Diamantina.

O filme não vale, portanto, todo esse barulho. Pelo contrário, Turistas deveria ser louvado por trazer pra cá a estrutura da indústria e empregar mão-de-obra nacional - supervisão de roteiro, figurino, revelação e pós-produção, além de filmagem de segunda unidade, são majoritariamente executados por brasileiros. Por fim, pense o seguinte: se o filme fosse, como O Albergue, ambientado no Leste Europeu, o elenco feminino não passaria o tempo todo de biquini. Mostrar mulher semi-nua correndo de maníaco é a única responsabilidade social que conta. Turistas a cumpre com prazer.

O filme estreou dia 16/02/2007.

Eita, preciso dizer mais alguma coisa?! Talvez só que cada um procure formar sua própria opinião, se informar melhor antes de tentar discutir algo ou “criticar” alguma coisa (LEIA muito). Seja alguém e não mais um na grande massa da ignorância.

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

Minhas Belas Quedas!





Oa, acho que ainda não vos contei sobre as quedas que levei este ano (2007), num foi?! Bem, acho que não tive tempo, mas agora estou tendo um tempinho e vou contá-las, pois foram lindas, eheh...vale a pena ler tudo.

Antes de tudo, vale ressaltar que havia mais de oito ou nove anos que eu andava de mãos dadas com a força da gravidade, não me lembrando quando foi a ultima vez que eu havia caído, ou ido ao chão contra minha vontade. Mesmo participando de muitas aventuras, me arriscando, correndo, subindo e fazendo o “escambau” de coisas. A força da gravidade nem se quer um escorrego me deu. Com isso, nem me lembrava qual teria sido a ultima vez que tinha me arrebentado em algum substrato (qualquer um que seja).

Era tarde, janeiro deste ano, um pouco antes de, ou melhor, uma semana antes de voltar a Recife/PE. Era uma terça-feira, se não me engano dia 09. Bem, estava eu todo na minha, ‘relax’ total na casa de minha vó, no quarto, de frente ao PC, navegando e digitando no orkut. Ao mesmo tempo, com um pacotinho de biscoitos fazendo um lanchinho com uma das mãos. E com a outra mão digitando, sentadinho em uma daquelas malditas cadeiras de plástico, que tanto costumam se abrir, sabes qual é né?! Pois é, eu lá, tranquilão, e quando menos esperava..."BAAAAAAAAAAHHH..." (uma simples e confusa onomatopéia para descrever o som que se deu, eheh).

A perna da maldita cadeira se quebrou, isso mesmo, se quebrou, não se abriu como normalmente acontece apenas, ela simplesmente QUEBROU do nada...e nem deu sinal que estaria prestes a isso, tipo, se abrindo aos poucos...e olha que sou magro, peso em torno de 76kg apenas. Acho que foi o pacote de biscoitos “Treloso” que eu estava comendo, aquelas gramas dele devem ter feito toda a diferença. Só pode. Maldito biscoito.

Outro detalhe, é que foi um baita susto, pois eu só ouvi o som da perna da cadeira se quebrando apenas uns milissegundos, no exato momento que estava indo em direção ao solo, um pouco depois de quebrar a perna da cadeira e antes de chegar ao chão. Bem, mas como ainda não sou nenhum ninja, não tive como me esquivar, me defender do chão e da queda.

E lá estava eu, de pernas para o ar, sem entender nada, perdido, confuso, dolorido, perguntando coisas como:

“- Quem sou eu?”, “Onde estou?”, “O que houve?” ,“O que houve com o mundo?, por que tudo está de cabeça pra baixo?”, “Qual o sentido da vida?”.

Ali, naquela cena lamentável, biscoitos haviam voado em todas as direções, eu de pernas para o ar, cabeça no chão fazendo indagações sem sentido. Até que minha vó chegou ao local (ela estava na cozinha ma hora do ocorrido, a poucos metros do quarto que eu me encontrava), assustada com o estrondo do barulho feito pela minha queda. Minha vó era a única que estava em casa além de mim.

Ai chega ela, assustada (eu já disse isso num foi? É pra enfatizar melhor, eheh) e perguntando:

“- Que foi isso? Que foi que houve? Quando eu ouvi o barulho eu pensei logo que tinha sido o computador que tinha caído no chão e se arrebentado todo.

E eu, pobre coitado tentava me erguer, com a mão estendida quase clamando por um auxilio, mas minha vó, quando se deu conta que apenas eu estava no chão (e não o computador), ao invés de se preocupar comigo, se eu estava machucado por exemplo, começou foi a rir de mim, me vendo naquela situação ridícula. Olhei pra ela, e não disse nada, continuei tentado me erguer, ela só parou de rir quando se deu conta que a cadeira dela (ela tem duas dessas, ou melhor TINHA duas, esta que me levou ao chão e outra menor, e ainda bem que esta que quebrou comigo não era a preferida dela, =P), e passou a dizer:

“- Minha cadeirinha, quebrou, ‘hem-heim’”.

Putz...primeiro se preocupa com o PC que havia se quebrado e agora com a cadeira...mas seu neto que é bom, nada! Que eu podia fazer? Bem, o que minha vã dignidade permitiu: Rir bastante de tudo aquilo! Ou seja, me juntei a ela nos risos e “alegria” que a cena propôs.

Além de ficar rindo daquilo tudo, e verificar todas as minhas escoriações, tive que varrer o quarto repleto de biscoitos que estavam por todos os lados e tentar entender pelos restos da cadeira maldita, o que me fizera aquilo. Sem sucesso meus estudos. Fazer o quê né?! Por isso continuo a achar que foi culpa do pacote de Treloso, dos biscoitos. Então, por precaução, quando você estiver em frente ao seu PC ou qualquer outro numa cadeira de plástico, NUNCA coma biscoitos. É ARRISCADO pra caramba.

Já não basta sempre que minha vó lembra do ocorrido entrar no riso sem fim, e eu ter que agüentar isso, é mole?! Meu consolo, e como disse a ela, como ela gostava de sentar naquela cadeira também, é que isso aconteceu comigo e não com ela, ou minha mãe. Principalmente com ela, que já tem idade bem avançada. Graças a Deus foi comigo.Pois é galera, temos que ver o lado bom das coisas.

Ah, outra coisa, depois dessa, não pensem que minha vó é um monstro desalmado por não ter me auxiliado e ter ficado rindo de mim e se preocupado mais com os bens materiais (PC e cadeira) que a mim. A minha situação era mesmo RIDICULA, até eu teria rido de mim mesmo de inicio se não tivesse sido eu a estar ali no chão. Minha vó me ama e eu a amo. Não foi uma questão de falta de compaixão.

Pois é, depois de anos e anos sem saber o que era uma queda, meu ano de 2007 começou bem. Bem, tudo bem, se tivesse parado por ai mesmo. Não bastasse um cotovelo muito doido e uma nádega (à esquerda) – que constrangedor – roxa e doida também...teve mais uma queda, pior que esta, no mesmo dia, só que desta vez a noite. Vamos a ela.

Antes, porém, é preciso dizer que minha ultima queda (não esta da cadeira deste mesmo dia) tinha sido andando de bicicleta, numa bike de meu primo SEM FREIOS. E também tinha sido minha ultima vez que tinha andado de bicicleta, pois já não tinha mais minha bike há quase 15 anos.

Pois bem, oito a nove anos atrás, eu tinha ido a uma loja de discos de minha terra natal para fazer uma seleção de músicas e mandar gravar um CD, pois naquela época eu nem sabia o que era internet, não tinha PC, não existia mp3 (se existia me era totalmente desconhecido), e como CDs aqui no Brasil são muito caros, e como não tinha condições de comprar, o jeito era mandar gravar as músicas preferidas. Fiz isso pela manhã de um belo dia de sol. À tardinha fui buscar. Meu primo nisso estava com uma Bike, mas não tinha freio da frente e o de trás mal funcionava, só com muito jeito pegava mal. Pra andar devagar, tudo bem, se conseguia diminuir a velocidade numa boa. Só que eu não sei andar devagar em bicicleta, adoro correr. Mas esse não foi o problema. Peguei a bike emprestada mesmo sabendo dos riscos.

A casa onde moro fica numa parte baixa da cidade (mina terra natal: Arcoverde/PE), se a cidade fosse um cone com funil, minha casa estaria no funil, ou seja, de um lado, ladeira, e de outro ladeiras também, só subidas, ou dependendo do seu ponto de vista, só descidas. A loja de CDs que mandei gravar o CD ficava no alto de uma ladeira, numa parte alta da cidade (não a mais alta, mas é alta), a ladeira pra chegar até lá é beeeem inclinada, cansa ir/subir a pé. Pois bem, tendo isso em mente, saberia que o freio da bike nem era necessário, só que esqueci que tinha a volta, que era só descida.

Peguei meu CD na loja, não precisei usar o freio até chegar lá na loja. Na volta eu tinha duas opções principais, pegar a ladeira maior, uma avenida muito movimentada (Av. Severiano José Freire) e cheia de cruzamentos e sinais e tudo o mais. MUUUUUUUITO inclinada, dando hiper-velocidade a bike se você descer por ela, se eu a tivesse escolhido teria pego alta velocidade.

Só que, tinha a segunda opção, um estreito beco (em torno de um pouco mais de 1m de largura), um beco horroroso, sem nada, esquisito, inclinado também, que eu já o chamava de “Beco do suicídio” (besteira minha, não me pergunte o porquê), já o chamava assim desde pequeno e ainda o chamo assim. Esse beco dava acesso à rua de baixo. Representava menos perigo que descer pela avenida. Ledo engano meu, em parte.

Este beco só tem janelas, uma delas parece de um calabouço, com grades e alta e de um lugar sombrio, uns degraus (2 apenas) que dava para uma porta que sempre esteve fechada e só isso. No final dele, nesta época, na rua estava sendo retirada a tubulação de esgotos e trocadas, ou seja, tinha um enorme rombo no chão. Fora que o final do beco, dava com a calçada, onde pedestres transitam sem se preocupar com o que sai desde beco, podendo, por exemplo, vir a serem atropelados por um louco numa bike desembestada e sem freio.

Mas calma, não foi o caso. Ao pegar esse beco como “atalho sem perigos”, a bike inventou de não funcionar o único freio que teoricamente deveria estar ao menos REGULAR...deveria, não funcionou. A bike pegou velocidade, eu só com uma mão, a outra segurava o CD que eu gastara míseros R$ 3,00 reais, mas na época me faziam muita diferença, então não queria gastar mais mandando fazer outro, por quebrar este.

Lá estava eu, enfiando os pés no chão na vã tentativa de desacelerar a bike do meu primo, e sem resultados positivos. O freio continuava a “frescar” e sem funcionar, neste exato momento, dobra no final do beco entrando nele uma linda garota morena, cabelos longos e lisos, uma fofurinha. Desespero aumenta, pois uma menina linda daquelas, e eu no desespero para conseguir parar a bike, sem contar o problema que eu ia atropelar ela, o que seria mais vergonhoso. Que cena horrível e constrangedora. Não vi opção, e ela (a menina) parou esperando e assustada a principio pelo meu desespero e vendo que se eu não parasse, seria atropelada, pois ela estava quase no meio do beco e eu também.

Não tinha volta pra mais nenhum, e nem espaço e local pra se proteger. Não tive escolha, meti o pé esquerdo nos degraus que havia no beco e me forçando ir contra a parede direita do beco com toda a força (dada a velocidade que eu ia). Machuquei legal meu ombro, mas me salvei, salvei o CD, a bike de meu primo e a bela garota de ser atropelada e até quem sabe morta por uma bike, ninguém merece. Imagina, eu nunca me perdoaria por primeiro atropelar uma menina tão linda e até talvez matar ela atropelada, morrer assim é indigno de qualquer ser humano.

E o que eu recebi?! Risos, e mais risos, a menina depois de ver toda aquela cena lamentável e ridícula minha, passou por mim quase gargalhando...fiquei morto de vergonha, afinal ela era linda, se fosse feia, eu tinha esculhambado. Nós homens somos muito bestas mesmo. O que um rostinho bonito feminino não nos faz?!

Beleza, passado a vergonha do momento, o desespero do susto, a dor no ombro continuava. Desci da bike e fui levando ela até o final do beco. Lá, já na rua em si, me veio mais dúvidas, dúvidas imbecis, porque não eram nem pra existirem. Quais eram elas?! Saber se agora pegaria a avenida e terminar o trajeto até em casa, ir ou não na bike, ou ir levando ela na mão mesmo, ou pegar outro caminho, um mais longe, mas mais seguro. Depois de me dar conta das duvidas imbecis, já que se a bike fez o que fez naquele beco, imagina na avenida cheia de cruzamentos e bem movimentada de carros, caminhões, motos, carroças de burro e cavalos, crianças e demais pessoas e animais, eu teria me lascado todo. E certamente se tivesse escolhido descer por ela e não pelo beco, hoje não estaria aqui contando isso. E se novamente tivesse escolhido na segunda rua, também ter descido pela a avenida e em cima da bike, o resultado seria catastrófico não só pra mim, mas quem estivesse no meu caminho, e também para a bike do meu primo. Afinal tinha isso ainda, a bike não ser minha, e eu estava preocupado com o “bem estar” dela, afinal se eu devolvesse com algum defeito ao meu primo, eu teria que pagar. E se eu pudesse pagar por uma bike, não teria pego emprestada uma, teria comprado uma pra mim. Por isso, era de suma importância que eu trouxesse a bike de jeito que eu a peguei. Afinal tirando o problema dos freios, era uma boa bike e estava novinha.

Decisão tomada, burra em parte, pois tomei a decisão de ir nela, e não com ela (a bike), acreditei que tinha dado “um jeito” no único freio que tinha, e confiei nele. Uma IMPORTANTE lição: Nunca confie num freio defeituoso, pois quando você realmente precisar dele, ele lhe deixará na mão, nos pés, no ar, no chão...

Subi na bike, com o freio novamente e teoricamente “consertado”. Peguei um longo caminho, porque não tinha mais opção de descida a não ser pela avenida. Peguei pela rua do espaço Fênix (quem mora em Arco sabe qual é), passei pelo Tiro de Guerra e fiz a volta quase na Praça da Bíblia, novamente peguei uma mínima ladeirinha, e até então vinha andando devagar, por isso não testei o freio, não usei. Que erro!

Chega a um ponto onde se me restam mais duas novas opções, pegar de novo a avenida ou pegar uma rua paralela a ela, menos movimentada, que tinha sido o que eu tinha pensado em fazer ao realizar todo um contorno por longe. A rua é a “Rua do Urubu” (conhecida assim por muitos moradores de Arcoverde), mas ela tem outro nome, ou acho que tem, tipo um oficial, só não sei qual é. Bem todos a conhecem por este nome. É fica perto de minha casa lá em Arco. Era a minha melhor opção. Detalhes: Rua MUITO inclinada, grande ladeira e bem inclinada no inicio, e calçada (paralelepípedos).

Ainda tive a excelente idéia de descer da bike, e ir a pé mesmo, ao menos até seu final. Mas eu assim o fiz? Nããããããooo...o gênio aqui resolveu arriscar e acreditar que o freio não me abandonaria mais uma vez. Pra quê fui arriscar?! Deus!

E lá vou eu...logo de inicio a bike pegou velocidade de quase 900km/h (exageros a parte, pegou MUITA velocidade mesmo), dada a grande inclinação inicial da ladeira. “Vruuuuuuuuuuuuumm...” e lá vou eu a toda velocidade. De cara tentei acionar o único freio que achei que tinha consertado, funcionou? -você pergunta.
CLAAAAARO que NÂO (lembra da lição atrás?), pois é, mais uma vez eu estava numa fria, numa enrascada. O lado “bom” é que diferente da avenida, era uma rua quase deserta, sem pessoas transitando de um lado ao outro, sem carros fazendo o mesmo também, sem nada, só casas de um lado a outro e carros estacionados de um lado e do outro. No final da rua, terminava com outra rua em transversal, e um canal no mesmo sentido (perpendicular se preferir), este canal é de esgoto, e tem em torno de uns 4 metros de profundidade. Fica logo de frente a rua, tem suas muretas de uns 60 cm e uma estreita ponte que leva a outra rua, do outro lado do canal.

Tentei de TUDO para frear a bike, pus os pés no chão, fiz zigue-zague com a bike, tentei até puxar o cabo de aço do freio com a mão, meti os pés dos pneus, e nada, nada do que fizesse adiantou tamanha a velocidade que eu estava. Desespero tomou conta de mim, e meu medo maior era destruir a bike do meu primo, pois caso eu sobrevivesse, teria que pagar o prejuízo, e como eu iria fazer isso sem grana?! Vê o que mais tava me preocupando? A ponto de ir dessa pra melhor e me preocupando com o material, tanto até que não larguei de uma mão o CD gravado (lembra dele? Pode isso?). O coitado do CD na trepidação e força que eu empregava para tentar ao menos diminuir a velocidade da bike, rachou a capa em várias partes. Só ouvia o “trec-trec-trec” da capa se quebrando.

Daí em segundos, veio a minha mente milhões de possibilidades ruins para o meu fim e o fim da bike, dentre as quais lembro agora:

*Um carro que estava estacionado poderia sair de repente e eu me arrebentar nele;

*Poderia passar uma criança correndo na minha frente ou idoso e eu não pudesse desviar, assim como um animal tipo gato, cachorro, ave, um eqüino, bovino ou caprino;

*Jogar-me no chão e com isso tentar arriscar que sairia vivo, mas ficaria em coma ou aleijado no mínimo;

*Chegar ao final da rua e de repente dobrar ou passar reto mesmo um carro, caminhão ou qualquer outra coisa significante (qualquer coisa maior que um filhote de cachorro);

*Chegar até o canal, e ai vem mais possibilidades:
1ª - bater contra a mureta dele e ser arremessado com ou sem bike no lado oposto dele, sem saber que resultados sairiam daí (se estaria vivo ou não).
2ª - bater na mureta e cair dentro do canal com ou sem bike, ficar no mínimo inconsciente e ser devorado por baratas e gabirus, já que o canal só fica cheio a ponto de afogar alguém quando chove muito, quando na, é rasinho, a não ser que eu caísse de cara na água e lá ficasse inconsciente e se não morresse da queda, morreria afogado e depois devorado.

E muitas outras opções de como eu iria morrer me veio à cabeça naqueles segundos cruciais. Mas não importa mais agora.

Ai, só me restou uma coisa a fazer, já que a rua estava sem uma alma viva a quem pedir socorro, pedi socorro a quem realmente poderia me ajudar: DEUS. Em pensamento clamei por salvação. E num foi que Ele me ajudou?(Claro né? Deus nunca nos abandona) Como?! você pode perguntar.

Ao me aproximar do fim da rua e provavelmente da minha vida, notei que do lado esquerdo da rua, havia um morro de terra para construção, areia fofinha. Não tive escolha, me lancei a mais de mil (velocidade que devia estar)nele. “POOOOOOOOOOOOOOOFFF”, bati de frente, sem largar o CD da mão, a bike entrou com toda a frente no morro de terra, eu meti a cara na terra, entrando terra até meu estômago e rins, e ao mesmo instante meu corpo virou no ar, me fazendo cair de costas na terra, isso sem soltar o CD e o guidon (não sei como se escreve, aquele local onde você põe as mãos para guiar a bicicleta) da bike. De cara e corpo cheio de terra, peito doendo da pancada, e de cara para o azul do céu, pensando: “Tô vivo?”

Estava, estava vivo, graças a Deus. E o melhor, a bike não tinha quebrado nada, e ninguém tinha me visto cair...quer dizer, mesmo na hora de minha queda, houve uma exceção, uma menininha ia saindo da casa dela e viu toda a cena, e ficou de longe, se “mijando” de tanto rir da minha cara. Eu tava tranqüilo demais por ter saido vivo que nem me importei. Só depois fiquei puto com pirralha que tinha ficado rindo de mim. Pra sorte dela, nunca mais a vi (eheh). Ah, e o CD, bem o CD estava bem, inteiro e sem arranhões, só a capa toda trincada.

Levantei, e pela primeira vez, depois de tudo isso, fiz algo inteligente, não guiei mais a bike por cima dela, levei-a carregando na mão mesmo, eu e ela cheios de terra, eu doído, mas vivo. Não quis mais arriscar andar nela e me arrebentar de novo ou arrebentar ela ou alguém. Mesmo não tendo mais ladeiras a enfrentar, já tinha acabado todas, era só terreno plano agora no resto de percurso até minha casa. Acho que devido minha raiva ser tamanha que me deu alguma inteligência. Depois de tanto também né?!

Cheguei até meu primo e devolvi a ele sua bike, que de ruim além dos freios apenas era que tava cheia de terra. E só por isso ele acreditou na minha história toda. Eu também tava de prova, cheio de terra e tossindo terra a vontade, e ainda o meu CD com capa toda trincada. Nunca mais quis saber desta bike. Disse a ele que tomasse cuidado. Pouco depois ele a vendeu. Se ela matou alguém, bem eu não sei, só sei que não foi eu.

E tudo isso por causa de um CD gravado, ou melhor, de freios ruins, ou seria de uma bike sem eles, acho mesmo que por falta de minha inteligência e teimosia. Só sei que bike sem freios, ou com freios ruins nunca mais eu ando.

E assim chegamos ao dia de minha ultima queda, a que contei no inicio, aquela da cadeira. Pois é, neste dia, depois de já ter levado a queda da cadeira a tarde (creio 16hs). Por volta das 18hs um grande amigo meu chega lá em casa me chamando.

Ele não tem bike, pois a dele já tinha sido roubada há tempos atrás. Mas chegou numa bike lá em frente de casa me chamando. Perguntei de quem era, e se ele a havia comprado, e ele disse que era de um pai de um amigo em comum nosso. Beleza, eu na secura por andar de bike, já que minha ultima vez tinha sido há 9 ou 8 anos atrás, na fatídica queda relatada acima, a pedi emprestada pra dar uma voltinha. Logo ele me emprestou. Antes de começar a andar, perguntei a ele se, claro, havia FREIOS e se estavam bons. Ele me disse que SIM, que havia e que eram MUITO BONS. Beleza então, confio muito nele e sei que não ia me mentir sobre isso. E não mentiu. Os freios estavam bons, muito bons, bons até demais por sinal...

Aqui começa a nova saga de uma queda, mas quero avisar que a história em si poderá apresentar alguns por assim dizer, exageros, pois nada nessa vida sem exageros tem graça. Mas tirando alguns exageros, dá pra se ter a historia e seus fieis fatos e ocorridos. Prometo que não será difícil distinguir a verdade dos exageros.

Como meu amigo me informou que os freios estavam ótimos, e confio nele, nem testei os mesmos. Como já disse uma vez, adoro CORRER de bike, não deu outra, em pouco menos de 1,2 segundos alcancei 1300km/h, corria em pé, e o guidon da bike era baixo, muito baixo, e eu sou alto, todos que me conhecem sabem disso. Eu correndo em pé (de pé na bike né? Dããã...), fiquei com o corpo quase todo inclinado pra frente.

Na metade da rua eu atingi velocidade de escape e rompi a barreira do som, atingindo 3000km/h em menos de 2 segundos. que causou um grande estrondo, fazendo com casas num raio de 20 metros desaparecessem e vidraças a mais de 12km de distância se estilhaçassem em pedacinhos. A onda de arrasto fez o chão da rua subir um pouco e muito dele derreteu. Pessoas até hoje que estavam no raio de ação da explosão sônica, simplesmente sumiram, não se sabe até hoje onde estão ou foram parar ou que lhes aconteceu (acho que elas viraram pó, ou foram arremessadas muito distantemente, não sei, abafa o caso...).

Se aproximando do que restou do final da rua, já eu estava em torno de 8000km/h quando resolvi diminuir a velocidade para parar a bike. Nisso, quem tem costume sabe que se tem freio, basta ir dando uns toques de leve para diminuir a velocidade, sem ter que parar. Acostumado a correr e a fazer isso, tentei fazer o mesmo, tudo beleza, o freio de trás dei um toque ele funcionou diminuindo um pouco, já o da frente, estava tão bom, tão bom, que com um toquezinho de igual que tinha dado ao freio de trás, foi suficiente para a tragédia. Ele TRAVOU a roda/pneu da bike na hora, só com um toque, e isso foi o suficiente, a velocidade que eu vinha, correndo em pé, e com o guidon baixo e eu alto, para que uma forcinha física chamada INÉRCIA fizesse sua parte, me arremessando para frente.

Eu muito “esperto” e metido a ninja, tentei dialogar com essa força física e fazer com que minimizasse a queda inevitável. O que fiz? Tentei recuperar o equilíbrio, fazendo piruetas e zigue-zagues ainda em pé e poucos segundos antes de estar no chão. O resultado foi um lindo balé trágico. Realmente foi lindo, titubeei ao máximo para não morrer e deu certo. A queda foi minimizada em 80%. Cai, fui arremessado ao chão, e por coincidência havia, como na ultima queda de bike minha, um morrinho de terra de construção. Será que isso tem alguma relação?!

Apesar de minimizada a queda, não deixou de produzir marcas e cicatrizes em mim. Mas antes de relatá-las, tenho que dizer que de tão linda que foi a queda, meu amigo que a distancia observava não acreditou que eu tivesse caído à toa e que tinha sido algo proposital/teatral de tão bela. Eu mesmo reconheço a beleza de minha queda e mais me enfureço nisso tudo por não poder ter me visto cair. Tão linda a minha queda foi.

Queda como essa, não dá pra relatar em palavras, por isso fica difícil visualizá-la só eu ou mesmo meu amigo a dizendo como foi. Queda assim você nunca viu e nunca verá em nenhum vídeo espetacular, vídeo-cassetada ou coisas do gênero na net ou na TV. Não poderá ser repetida, nem por simulação. Pena que ninguém tenha filmado, pena que eu não pude assistir a minha própria queda de todos os ângulos possíveis. Pena. Só isso que me deixa indignado e revoltado. Pois, ao levantar, apesar de toda a dor que me afligia eu só fazia SORRIR, imaginando minha queda sendo vista de outros ângulos e da beleza dela. Posso parecer estranho eu estar denominando beleza a uma queda e de bicicleta, mas se você estivesse no meu lugar, estaria fazendo o mesmo, acredite

Agora vamos as escoriações, que não foram poucas, mas a principio, com sangue “quente”, mal as senti o que havia me ocorrido, simplesmente levantei, sorri muito e subi na bike que nada havia sofrido (ainda bem, não era minha...perae, será que também isso tem alguma relação?), e voltei até a frente de minha casa, onde estava meu amigo. Ele rindo pra caramba também da minha queda e sem entender se havia sido ou não proposital. Expliquei a ele, e ele teve que ir embora, entrei em casa e me dei conta do estrago todo.

O sangue foi “esfriando” e fui sentindo mais dores por todos os lados, e o sangue que se fazia presente quase em jorros de diversos cantos do meu corpo. Minha mãe que estava em casa jantando e me pergunta assustada porque eu estava todo sujo, cheio de terra e sangue, e eu sorrindo dissera-lhe que tinha caído em alta velocidade de uma bike. Fui obvio, me lavar, tirar a sujeira e lavar os cortes e arranhões para não correr o risco de infeccionar algum.

Fiz um rombo na palma da minha mão direita, ralei todo o joelho esquerdo, quase perdi uma unha e o dedo do pé direito, tinha outra perfuração por cima do meu pé esquerdo, cotovelo direito e alto do ombro também direito ralados e doendo pacas, fora outras coisinhas cá e lá. Marcas e cicatrizes de uma boa queda. Boas lembranças. Sou louco né?! Eheh, devo ser. Pena que as cicatrizes não permaneceram por muito tempo, só tem uns sinais pequenos nos locais. Meu corpo cicatriza rápido meus cortes, deve ser porque me corto muito. Ehehe...

Bem, neste dia, depois de quase nove anos sem saber o que era uma queda, foram logo DUAS. Pô, isso me assustou, pois à noite eu pretendia sair de casa, e fiquei a pensar que até a 00hs daquele dia eu não estaria seguro.

Mesmo assim eu sai de casa e fui a casa de uma amiga minha, onde fiquei lá até perto da meia-noite. Fui com atenção redobrada com medo de uma nova queda ou acidente, quem sabe até fatal. Pior que esta amiga minha, mora na parte mais alta da cidade, a ladeira pra chegar lá é altíssima e muito inclinada, cheguei lá morto sem ar, e precisei de uns 15 minutos pra recuperar o fôlego, e de lá, do alto, dá pra ver toda a cidade. Mas cheguei bem a casa dela, sem mais quedas.

Quando voltei de lá, quase meia-noite, sabia que o dia ainda não havia acabado o dia, temi que eu caísse e saísse a rolar ladeira abaixo até minha casa. KKKK...mas bom, graças a Deus não cai mais de lá pra cá. Nem neste dia e nem em um outro até a presente data. Ainda bem. Digamos que foi um surto de azar ou eu peguei a FORÇA da GRAVIDADE em TPM. Só pode, pra ela me derrubar duas vezes, no mesmo dia, depois de anos sem cair.

Ou vai ver, realmente tem alguma relação/ligação macabra entre pegar a bicicleta dos outros, morros de areia de construção, freios e algum outro ou outros fatores ainda desconhecidos por mim.

Primeiro me arrebento por FALTA de FREIOS e depois por EXCESSO deles. Pode?!

Só se pode disso tudo rir bastante, isso pode e muito.

=)

domingo, outubro 22, 2006

Pequeno Comunicado




Galera, estou vindo aqui apenas avisar que irei me distanciar um pouco do meu blogger, pois tenho muito o que estudar e fazer e não estou encontrando tempo para ORGANIZAR as coisas e textos a serem aqui publicados. E tem muitas coisas que aqui ainda quero colocar. De momento como agora talvez poste apenas imagens, pois adoro muito e não precisa organizar nada.

Mas na medida do possível irei aqui postando aos poucos, mas no momento não há previsão para os mesmos

No demais só tenho e muito a agradecer a todos que aqui se fizeram presentes e sempre que podia passavam aqui, e muito também a alguns que aqui deixavam seu comentário (só realmente assim eu sabia quem aqui passava ou não, afinal não sou advinho, pois se fosse já estaria rico, ehehe..).

Bem dado os comentários o que posso apenas supor é que pouquissimas pessoas vêm aqui, raras por assim dizer, mas fieis. Muito obrigado principialmente a estas e DESCULPAS por isso, mas é a vida.

Mas não é fim, apenas um tempo.

Obrigado mais uma vez a todos.

Imagens - "Soul Anihilator"

Imagens - "Warning Sign"

domingo, outubro 15, 2006

Humor - "Calvin & Haroldo - 3"

(Clique na imagem para ampliar)

Imagens - "Loneliness"

Meus Desenhos - 5

Anjo

domingo, outubro 08, 2006

300 - Trailer e mais imagens!














300 - trailers e novas imagens

Pois bem, quem aqui vem acompanhando meu blogger, sabe e viu que já postei toda a história por trás dos "300 de Esparta", assim como, sobre a revista em quadrinhos que deu origem ao filme e sobre o próprio filme que está sendo rodado, além de muitas imagens

Agora trago mais lindas e otimas imagens do filme e dois excelentes trailers de cinema.

O primeiro tem cerca de três minutos, é muito bom, só a qualidade da imagem não é muito boa.

Já o segundo é o oficial, e tem otima qualidade de imagem e cenas que não se vêm no primeiro, mas é curtinho.

Em todo caso deixarei aqui embaixo os links dos dois trailers do site Omelete e também o link para vê-los no site do Youtube. Divirtam-se.

Omelete: Trailer 1

Omelete: Trailer 2

Os dois trailers, link de acesso (Omelete):
Clique aqui

Youtube:Trailer

Basilisco



"Basilisco sendo atacado por uma doninha"

Basilisco

Em algumas descrições, O basilisco é uma serpente fantástica. Plínio o descreve como uma serpente com uma coroa dourada (mais detalhes adiante). Durante a Idade Média era representado como tendo uma cabeça de galo ou, mais raramente, de homem. Para a heráldica, o basilisco é visto como um animal semelhante a um dragão com cabeça de galo; em outras descrições, porém, a criatura é descrita como um lagarto gigante. O basilisco é capaz de matar com um simples olhar. O único jeito de matá-lo é fazendo o ver seu próprio reflexo em um espelho, considerando-se que alguém chegue perto o bastante...complicado né? E ainda lembra a lenda da medusa.

Os basiliscos são inimigos mortais dos grifos (com eu bem disse no tópico dedicado a estes anteriormente). O parente mais próximo do Basilisco é a cocatrice, um réptil alado com pernas e crista de galo.

Esse animal era chamado o rei das serpentes, tendo na cabeça, para confirmar essa realeza, uma crista em forma de coroa. Supunha-se que nascia do ovo de um galo, chocado por sapos ou serpentes.

Muitos já dizem que havia várias espécies de basilisco. Uma delas queimava todo aquele que dela se aproximava. Uma Segunda assemelhava-se à cabeça da Medusa e sua vista causava tal horror que provocava a morte imediata. Em "Ricardo III" de Shakespeare, Lady Ana, em resposta ao galanteio de Ricardo acerca de seus olhos, retruca: "Fossem eles os do basilisco, para te ferir de morte!"

O basilisco era chamado rei das serpentes porque todas as outras cobras, comportando-se como bons súditos e muito sensatamente não desejando serem queimadas ou fulminadas, fugiam logo que ouviam à distância o silvo de seu rei, ainda que estivessem se banqueteando com a mais deliciosa presa, deixando o manjar para o monstruoso monarca.

O naturalista romano Plínio, assim descreve o basilisco: "Não arrasta o corpo, como as outras serpentes, por meio de uma flexão múltipla, mas avança firme e ereto. Mata os arbustos, não somente pelo contato, mas respirando sobre eles e fende as rochas, tal é o poder maligno que nele existe." Que bafo eu diria!

Acreditava-se que se o basilisco fosse morto pela lança de um cavaleiro, o poder do seu veneno, conduzido através da arma, matava não somente o cavaleiro, mas até o cavalo.

Tal prodígio não podia deixar de penetrar nas lendas dos santos. Assim, conta-se que um santo homem, indo a uma fonte no deserto e vendo, de repente, um basilisco, levantou logo os olhos para o céu e, graças a um piedoso apelo à Divindade, fez o monstro cair morto a seus pés.

Os poderes maravilhosos dos basiliscos são atestados por vários sábios, como Galeno, Aviceno, Scaliger e outros. Por vezes, algum deles duvidava de uma parte da lenda, mas admitia o resto. Jonston, um médico letrado, observa sensatamente: "Seria difícil de acreditar que ele mata com o olhar, pois, assim sendo, quem o teria visto e continuado vivo para contar o caso?" (faz sentido, mas toda lenda tem disso). Imagino que seja o olhar dele que mata, e não só de olhar pra ele, neste caso, só se morreria de susto.

O digno sábio não sabia que aqueles que iam caçar o basilisco dessa espécie levavam consigo um espelho, que fazia refletir a horrível imagem sobre o original, fazendo o basilisco matar-se com sua própria arma.

Mas quem seria capaz de atacar esse terrível monstro? Há um velho ditado segundo o qual "tudo tem seu inimigo" e o basilisco intimidava-se diante da doninha. Por mais amedrontador que fosse o aspecto da serpente, a doninha não se preocupava e entrava na luta ousadamente. Quando mordida, retirava-se por algum tempo para ingerir a arruda, que era a única planta que o basilisco não fazia murchar, e voltava a atacar com redobrado vigor e coragem, não deixando o inimigo enquanto não o estendia morto no chão. O monstro, como se consciente da estranha maneira pela qual vinha ao mundo, votava, também extrema antipatia ao galo e estava sujeito a exalar o último suspiro tão logo ouvisse o canto daquela ave. Além desses, o mais clássico inimigo seu, como eu já citei era o Grifo.

O basilisco tinha alguma utilidade depois de morto. Se sabe assim, que sua carcaça era colocada no templo do deus Apolo, e em casas particulares, por ser um remédio soberano contra aranhas, e que também era posta no templo de Diana, motivo pelo qual nenhuma andorinha se atrevia a penetrar no recinto sagrado.

Assim como a maioria desses animais fantásticos e mitológicos, temos muitos animais “batizados” com seus nomes. O Basilisco não foge à regra. Há um lagarto com esse nome (tanto nome cientifico quanto o nome vulgar), mas aí é outra história.

Elefantes




Elefantes

Dizem que o que o elefante nunca se esquece. Mas o que não dá pra esquecer são essas piadinhas de elefantes que contam por aí:

Como colocar um elefante na geladeira em três etapas?
R: 1- Abre a geladeira
2 – Coloca ele lá dentro
3 – Fecha a geladeira

Sabe o que é um elefante em cima da árvore?
R: É um elefante a menos na terra...

E o que são dois elefantes em cima da árvore? Dois a menos na terra?!?!
R: Não...É um a mais na árvore.

E o que são três elefantes em cima da árvore?São dois elefantes a menos na terra ou um a mais na árvore?!
R: Não...É uma árvore a menos na terra!!!

Sabe o que dá um cruzamento de elefante com canguru?
R: Um monte de australianos esmagados!!!

Como se mata um elefante rosa?
R: Pega uma espingarda para elefantes rosa e dá um tiro nele.

E como se mata um elefante branco?
R: Esmaga o bicho até ele ficar rosa e dá um tiro com a espingarda para matar elefante rosa.

Como se mata um elefante preto?
R: Dá um susto nele, aí ele fica branco e você o esmaga pra ficar rosa e dá um tiro com a espingarda da matar elefante rosa...ufa!

Como se mata um elefante roxo?
R: Pinta ele de preto, dá um susto nele aí ele via ficar branco....blá, blá, blá...

Como se mata um elefante verde?
R: Dá uma porrada até ele ficar roxo, aí você pinta ele de preto...blá, blá, blá..

Como se mata um elefante marrom?
R: Coloca ele num navio pra ele ficar enjoado e verde, aí você enche ele de porrada pra ficar roxo...put@#$grila!!!

Como se mata um elefante azul?
R: Joga na lama para ele ficar marrom, aí você coloca ele no navio pra ficar verde, aí...ah, chega!!!

E sabe como se passa um elefante por baixo da porta?
R: Coloque-o em um envelope...

E se não passar?
R: Tire o selo, pô!


Obs: Essas são apenas piadinhas infames, nada de sair matando elefantes ou qualquer outro bichinho ou animal. Isso é errado. Viva a natureza e tudo que ela nos proporciona. Sou contra e odeio muito quem maltrata e mata animais. Não me faça ter ódio de você.

Obs2: Achou essas duas imagens bunitinhas?! Eu sim, e uma dica legal é olha-las escutando "Movin'on Up" do Primal Scream. É legal.

segunda-feira, outubro 02, 2006

Material Extra - Isso É Uma Vergonha!



Isso é uma vergonha

Estou perplexo diante dos resultados das eleições desse ano de 2006 aqui no Brasil. Faltam-me até palavras para descrever tudo isso. Mas vou tentar expor toda a minha indignação diante de tudo isso que aconteceu e continua acontecendo. Passei a postar novas coisas neste meu blogger semanalmente, sempre aos domingos, para mais exatidão, mas depois desse 01/10/2006, eu não consigo ficar calado. Preciso realmente abrir uma exceção, e postar um material extra em referencia a isso que acontece. Pra ser sincero não sei nem por onde começar.

Desde que fiz 16 anos de idade, procurei no mesmo ano tirar o meu título de eleitor, pois no mesmo tinha eleição e eu quis exercer meu papel como cidadão. E assim o fiz. De lá pra cá foram muitas eleições que exerci esse papel, e em muitas me envolvendo bem na dita cuja política na vã tentativa apenas de melhorar e ver melhoras em nosso amado país. Nunca busquei defender um certo alguém, mas sim os meus objetivos sempre foram tirar do poder aqueles que nada fizeram ou que fizeram apenas coisas ruins. “Tentar colocar sangue novo” ao invés daqueles que há quatro anos no poder, nada de bom produziram. Porque se não deu certo, o melhor é mudar e dar a chance a outro de que possa fazer diferente. Uma esperança. Infelizmente, às vezes as coisas só mudam para pior. Mas isso só podemos saber se será bom mesmo ou não, se dermos uma chance àqueles que ainda não exerceram um determinado cargo político. Se continuarmos votando e elegendo assim aqueles que tanto nos fizeram mal, nada vai mudar, só piorar. E é isso que queremos? Pois se sim, não deveríamos tanto reclamar. Só saberemos se algo é bom ou ruim se dermos uma chance. Se não, nunca saberemos, e só restará uma eterna dúvida. É isso que você quer caro amigo (a) eleitor? Não é o que EU quero!

Desde a ultima eleição, venho extremamente revoltado com políticos, e pra ser sincero nunca gostei muito deles. Minha revolta é tamanha que não tem descrição. Uma revolta que me consome o coração em puro ódio. E a cada dia, vendo a TV, rádio, jornais, revistas, internet, tanto e cada dia vemos mais e mais roubalheira, corrupção, bandidagem, e tanto mais de imundices profanadas por políticos. A própria população brasileira se diz revoltada. Bem, eu quis acreditar nisso, tinha uma esperança, mas os presentes resultados da presente eleição nos dizem outras coisas. Na minha cabeça, pus então certa forma de radicalismo, ao ter que “O bom político é um político morto”. Ainda não deixa de ser verdade. Mas não venho ou quero aqui propugnar a idéia de violência, algo que abomino. Mas é só para tentar ilustrar toda minha revolta e decepção para com eles, e hoje para com a grande população e massa eleitoral que continua a apóia-los dessa forma. Triste realidade.

Pergunto-me também que tipo de DEMOCRACIA é essa que temos em nosso país? Você sabe? Me diz então. Pois como pode uma democracia, ou seja, um sinônimo de LIBERDADE ELEITORAL, os eleitores são OBRIGADOS a votarem? Onde as emissoras de rádio e TV são OBRIGADAS a passarem a “Propaganda Eleitoral Obrigatória Gratuita” (ou algo assim, não lembro a ordem e isso pouco importa) por todo um período em torno de 45 dias e sem contar os dias para segundo turno quando esse houver. Por que não dão liberdade ao povo de ir votar se bem quiser, como em países super e bem desenvolvidos como os Estados Unidos fazem? Por que não se cria um canal exclusivo de rádio e TV para passar apenas propaganda política, ao invés de “obrigar” o povo a ter que assistir isso tudo? Assim cada um escolheria se quisesse ver ou não, sem ter que desligar o seu aparelho. Um trabalhador que chegar em casa depois de um dia duro de trabalho, muitas vezes só tem a TV ou rádio a quem recorrer para um pouco de lazer e entretenimento. Mas diante de programas políticos, a única diversão é ver alguns palhaços candidatos, erros de português e gramática, e rir de algumas idiotices que são ditas. Mas isso ainda não é diversão, e sim PERVESÃO. Que tipo de liberdade é essa que temos? Que tipo de democracia é essa? Alguém por favor me explique, pois não consigo entender.

Agora voltemos aos políticos. O que eles são pra você caro amigo? Quer saber o que eles representam pra mim? Mas eu vou dizer, mesmo que você não queira. Eles eram para ser “O povo”, ou os representantes dele. Mas acima de tudo por tudo o quanto vemos e sabemos, só o que os considero é que são nada mais, nada menos que os piores ASSASSINOS, bandidos, ladrões, estupradores, e pedófilos, seqüestradores, escravistas (do sentido mais figurado ao mais LITERAL da palavra). Sabe por que tudo isso? Assassinos, pois matam aos milhões todos os dias. Como? Durante o mandato e antes dele, por “queimas de arquivo”, eliminação de opositores; e dentro do poder, a mesma coisa, só que mais grave ainda. “Como, de novo?” Sim, matam as pessoas de fome, de sêde, na miséria, com a violência (falta de segurança), com descuido na preservação dos recursos naturais e da própria natureza, por falta de educação, saúde, moradia, emprego, rigor no cumprimento de leis, pelo exemplo de corrupção, pelo uso indevido de pessoas para a prática de crimes hediondos, e tanto mais. Ousaria chamá-los de MONTROS, mas isso não descreve tudo o que são. Muito menos chamá-los de animais, pois isso é uma ofensa e grave a esses pobres e indefensos seres. De vermes, amebas, parasitas ou bactérias ou ainda vírus talvez? Também não, ainda é pouco.

Pessoas morrem todos os dias por não terem o que comer, onde morar, por não ter nem água para beber, por falta de saúde e atendimento (ou mau atendimento) e medicamentos, por falta de emprego, por falta de segurança, e por tanto mais. Se perguntares a um sociólogo quais as causas da violência, ele vai lhe apontar antes de tudo a falta de educação. Pois com investimentos e cuidados com a educação, centenas de países por assim dizer “de primeiro mundo” já provaram as reduções na criminalidade. Mas é claro que não basta só isso, é preciso muito mais. Mais rigor e cumprimento das leis são outras coisas também necessárias. Mas voltemos ao básico, a educação. Quem é, ou são os responsáveis por cuidar de todos esses setores (educação, saúde, emprego, segurança, moradia)? Os políticos. Eles são eleitos para fazer disso o básico a ser investido e mudar todos os rumos da nação. Se apenas esse básico já fosse cuidado ou bem cuidado, veríamos mudanças radicais no nosso país, mudanças positivas. Sabe mais o que eu acho? Que eles têm medo de dar educação e melhorias de vida à população, pois ao fazer isso, eles estarão dando recursos e armas as pessoas para que se voltem contra eles. E assim não conseguirem mais retornar ao poder. Parece meio contraditório ou paradoxal, mas não deixa de ser verdade. É uma das estratégias, maligna, mas é. Quem chega ao poder, se não é corrupto, logo se torna, por falta de caráter, dignidade, educação e ética. São raros os que não o façam assim. Quem tem o poder, por ganância e egoísmo não querem mais o perder, e fazem de TUDO para continuar lá, e com cada vez mais. E o povo? Este que se exploda em dor e sofrimento. E IGNORÂNCIA desmedida.

Com tudo isso e tanto mais que nem estou ousando falar, como permanecer calmo e não se revoltar? Mas ainda conseguem me enojar a população, ainda mais que os próprios políticos, e sabe por que? Porque nestas eleições continuam votando nos políticos que tanto mal, COMPROVADAMENTE, nos fizeram. Está ai também, um segundo turno presidencial. E tantos outros políticos eleitos pelo povo mesmo sabendo que, sem citar nomes aqui, mas roubaram tanto e mesmo tendo envolvimento em todos os escândalos recentes e TÃO EXPOSTOS EM TODAS AS MIDIAS e boca-a-boca do povo. Seres abomináveis que roubam de contas bancarias de cidadãos para as suas próprias contas; cuecas, malas pretas, dossiês, contas estranhas no exterior, corrupção desmedida, ex-presidentes julgados e condenados voltando ao poder, sanguessugas, mensaleiros, pistoleiros, escravistas (que possuem comprovadamente “fazendas de escravos” em diversos pontos do país e outros paises), muitos da BANDA PODRE de volta no poder, etc. E PQP quem os colocou lá de volta? Quem? Quem? Incrível né? O ELEITOR! VOCÊ! O eleitor que não tem desculpa, NÃO TEM DESCULPA que não sabia de todas as falcatruas dessas “pessoas”. E pior é qual a explicação que estes que devolveram cargos a esses marginais podem dar, qual seria? Então tudo isso é um ABSURDO não? Nem tanto, pois quem comete o maior deles, É VOCÊ que os elege de volta.

E por isso que o povo gosta de sofrer, e mudanças só da boca pra fora. É pra se foder mesmo! O povo e eleitores devem ter a consciência no meio do fundo (me perdoem a falta de modos). Mas só pode, não tem explicação pra esse tipo de coisa. Como vamos mudar ESSA PORRA, se a merda de você eleitor ainda re-coloca essas “coisas” de volta no poder? COMO? Vão ser burros assim nos infernos. O que é mais ainda revoltante é que aqueles que não votaram neles, paguem o preço por estes IDIOTAS que os elegeram. Isso é JUSTO? Onde porra vou buscar esperanças de um país melhor dessa forma? É quase insuportável ver tudo isso. É demais pra mim.

Mas infelizmente ainda TEM MAIS! Eu estou surpreso e até feliz que esteja havendo agora um segundo turno presidencial. Por que nem eu acreditava que “nosso” presidente não ganhasse no primeiro turno. Graças (nem ouso dizer o nome de Deus em meio a tanto nojo), a uma parcela do povo, a ARROGÂNCIA, PETULÂNCIA de “nosso” presidente caiu por terra. Depois de TODO O DESRESPEITO e desprezo para com ao eleitor, ao faltar COVARDEMENTE ao debate feito pela rede Globo, achei excelente saber que alguns eleitores finalmente abriram os olhos. Mas ainda assim a grande maioria está CEGA, SURDA E MUDA. Só assim para entender que ainda apóiem tudo que esse “nosso” presidente tem feito e faz com você eleitor. Deixe de ser imbecil e acorde. Deseja mudar? Mas como se ainda votas “nele”? Não estou aqui apoiando o opositor de “nosso” atual presidente. Mas eu desejo mudança, e se ele for reeleito, nada, eu disse NADA MUDARÁ. Quer dizer, muda, muda sim, SEMPRE PODE E VAI PIORAR. Com eu disse no inicio, se não tentarmos MUDAR, nunca saberemos se o que deixamos para trás poderia ser melhor. Pior do que já está, acho difícil ficar com outro no poder. Já com o mesmo, sim é BEM possível.

A região Nordeste (onde eu moro e sou nordestino e pernambucano com muito orgulho e amor) e Norte do país são regiões que sofrem com muito preconceito, diante do todo o resto do país, por diversos e infundados motivos. As demais regiões do país são ditas como “elitistas” e formadoras de opinião, mesmo tendo milhões de nordestinos morando lá. E o Nordeste e Norte, tido como “A grande massa”. Ou seja, “pessoas sem opinião” na sua grande maioria e por assim infelizmente mesmo dizer, BURRAS! Isso poderia ser mais desmistificado nessas eleições. Mas para minha grande decepção não foi, ao contrário só aumentou esse PREconceito existente. E quer saber, até eu começo a concordar com isso. Por que tudo isso? “Nosso” presidente da Republica só garantiu a vantagem de votos e um segundo turno, devido às votações dessas duas grandes regiões do país. E por incrível que pareça, são as que mais deveriam querer mudar, se estivessem revoltadas dado o DESPREZO E FALTA DE RESPEITO que a elas são dadas pelo “presidente” e pelos demais políticos. Ainda assim, têm maioria dos votos. Ao contrário das demais regiões do país, onde ditam que são “mais inteligentes”, chegam a quase comprovar isso ao dar maior números de votos ao opositor de “nosso” atual presidente.

Muita gente justifica seu voto, alegando ele (o dito cujo Presidente da República) ser aqui do Nordeste, Pernambucano e tal. Mas o que joças ele fez por aqui? Quantos milhões de programas não saíram do papel? Quanta gente envolvida em escândalos e corrupções que estavam ao lado dele “caíram”? É um desrespeito ainda maior viver dando esmolas ao povo, enquanto se pode dar emprego. É triste ver isso. No caso dele ser pernambucano e nordestino, pra mim não é justificativa de voto. É a mesma coisa que algum assassino e estuprador de centenas e milhões de pessoas vim me pedir proteção e apoio alegando defesa por ser meu conterrâneo de região, estado, cidade, bairro, rua, etc. É claro que não defendo esse tipo de pessoa por isso. Mas você “grande” eleitor, o fez e faz mostrando nas urnas tudo isso, o absolvendo de tudo o que fez e que não vez, dizendo: “Ah, tudo bem, a gente não liga pra isso, pode continuar no poder, a roubar, mentir, matar, destruir, e nos fazer sofrer por mais quatro anos, e não importa se eu vou morrer pela fome, desemprego, falta de saúde, roubo e desvio de verbas, muita corrupção, falta de segurança e o escambau. Nos queremos isso TUDO de volta, pois adoramos servir ao demônio e viver num inferno”.

Deus como Pai me livre, mas não quero isso pra mim não, e se você quer, se mate, é uma solução, mas não me leve junto não. Não mereço pagar pelo seu erro. E aqueles que não votam nele, também não merecem isso não. Quer ir para o inferno? Vá sozinho. Mas me deixe de fora.

Bom o segundo turno está vindo. E você de que lado vai está dessa vez? Quer mesmo mudar? Por que não tentar ao menos? Mostre que você tem um pingo de inteligência e bom senso. Não me faça sofrer pelos seus erros, e NÃO SE FAÇA SOFRER.

O dito cujo presidente alega “inocentemente”, que nada teve a ver com todos os escândalos, mas como pode nem saber deles, bem debaixo de seu nariz? Como não tem culpa? Quem escolheu aqueles para ficar ao lado dele, foi ele. Ele escolheu seus acessores e demais pessoas para estar do seu lado. Como posso a exemplo eu, ao estar em meio uma gangue de gente má que de tudo de ruim faz e EU NÃO SABER DE NADA? I-M-P-O-S-S-I-V-E-L. Se ponha no lugar, ninguém é tão IDIOTA E BESTA de acreditar nisso, mas acreditam, por incrível que pareça, acreditam. Ele se faz de santo e bestinha. E mesmo que BESTA fosse, quem é mais besta? Ele? Ou quem vota em uma besta? Quem é mais MULA dos dois? Pense nisso, ao menos alguma vez na vida, pense. Deus lhe concedeu um cérebro, o use.

Vamos tentar acabar com isso. Faça consciente sua parte. Não demonstre tanta ignorância. Eu ainda quero acreditar em você e em um país melhor. Eles, os políticos, são nossos empregados. Isso mesmo. Nós os elegemos, e eles têm que cumprir com seus deveres. Imagina se você é escalado para trabalhar com vendas. No emprego, você faz tudo o que não devia, e o que devia fazer, ou seja, vender, você não faz. Você está sendo um bom empregado? Merece continuar ali trabalhando? Qual é sua obrigação? Vender né? E por que não o faz? Se fizer ao menos isso, você prova que está qualificado e pode continuar no emprego. Mas se não, qual é a solução? Botar pra fora.

Com os políticos não é diferente, com todos os impostos que são pagos (e não poucos, talvez no mundo não haja um país com tantos impostos quanto o nosso – um fato horrível), poderia, se bem aplicados, render ótimos frutos na educação, saúde, emprego, moradia, segurança e tudo o mais. Mas não é. É sempre mal aplicado roubado e desviado. Então por que continuamos a pagar seus salários? Por que continuamos a deixar eles lá? Para nada de produtivo continuarem a fazer? Só para causar raiva e desgosto e sofrimento? Pensem nisso tudo, por favor. É só o que peço. Não quero criar um estado de anarquia, apenas quero ver mudanças, quero ver de verdade isso.

Por que no Brasil não há como em muitos paises uma hierarquia política? Tipo, que se tenha um pingo de qualificação para começar como Vereador e pudesse terminar como Presidente da República. Galgando cargo a cargo, e não podendo qualquer UM, qualquer UM mesmo se candidatar a qualquer cargo político, sem nenhuma qualificação. Quantos políticos (Vereadores, Prefeitos, etc) não sabem nem ler? Que têm ficha na polícia? Que se envolve nos mais diversos escândalos e barbáries e quando muito lhe é aplicada é a perda de seu cargo, quando já lá dentro, coisa rara também. Por que continua assim? É preciso mudanças em todos os setores. Deveríamos fazer mais eleições como aquela do uso de armas em favor de muitas outras causas. Uma vez que quem deveria fazer isso, não o faz. Por que não se têm critérios para ser candidato político? Por que não impor critérios e uma hierarquia política aqui no país? É tão difícil assim? Se assim fosse, até um Vereador chegar a Presidente ele precisaria ser APROVADO diversas vezes em todos os cargos políticos antes. Assim sendo, se aprovado pelo povo em tudo e sempre, demonstrando ética, respeito, educação e trabalho para com o povo, acredito que teríamos um bom Presidente. Eu, sinceramente, dessa forma, preferira votar em uma lesma a votar nestes políticos que ai estão. Mas isso não adiantaria, não mudaria nada. É o mesmo que tentar protestar tentando votar nulo ou branco, pois assim só estaríamos favorecendo a legenda de certos partidos.

Consciência? Você sabe o que é isso? Acho que não! Deverias pensar um pouco antes de sair dizendo: “Eu votei com consciência!”.

“Ordem e progresso”, sei.

“Os artistas usam mentiras para contar verdades. E os políticos as usam para encobri-las”.

O pior cego continua sendo mesmo aquele que não quer ver. Se quiser mesmo mudar o Brasil, comece por si mesmo.

“Acorda Brasil! Adoro te ver contente! Acorda Brasil, o sonho de tanta gente. Acorda Brasil, sacode esse meu país pra a gente ser feliz”.

Peço desculpas, apenas pelos erros de português que possa haver, e pela desordem de idéias expostas. Apenas quis desabafar, e não procurei organizar melhor este desabafo. Não consegui dizer exatamente tudo, mas consegui dizer um bocado. É apenas uma questão de opinião.

domingo, outubro 01, 2006

Grifo/ Griffin /Grypho


Grifos

Hipogrifo
Grifo/ Griffin / Grypho

O Grifo é na mitologia um animal com cabeça e asas de águia, corpo de leão. Fazia seu ninho perto de tesouros e punha ovos de ouro sobre ninhos também de ouro. Outros ovos são freqüentemente descritos como sendo de ágata (que representa não um mineral, mas um conjunto de várias formas de sílica, principalmente Calcedônia).

A figura do grifo aparentemente surgiu no Oriente Médio onde babilônicos, assírios e persas representaram a criatura em pinturas e esculturas. Na Grécia acreditava-se que viviam perto dos hiperbóreos (vide final para mais detalhes) e pertenciam a Zeus. Em tempos mais recentes, sua imagem passou a figurar em brasões, pois aparentemente possui muitas virtudes e nenhum vício.

Os grifos são inimigos mortais dos basiliscos (sobre esse vou falar em um próximo post – semana que vem).

Como diversos animais fantásticos, incluindo centauros, sereias, fênix, entre outros, o Grifo simboliza um signo zodiacal, devido ao senso de justiça apurado, o fato de valorizar as artes e a inteligência, e o fato de dominar os céus e o ar, simboliza o signo de Libra, a chamada balança. É, ao mesmo tempo, o rei das aves e o senhor do ar e rei das feras e o senhor da terra. O corpo do grifo associa a velocidade, o vôo e a aguçada visão da águia à força, a coragem e a majestade do leão. A força do leão e a sabedoria da águia, reunidas no grifo, simbolizavam a sabedoria e a força de Deus. Águia como vento e Leão como fogo (simbolismos).

Durante a Idade Média se comerciaram freqüentemente supostas garras de grifo, na crença de que mudavam de cor caso se colocasse um veneno nelas.

Os antigos hebreus consideraram que o grifo representava a Pérsia e sua religião binária (dualismo), o zoroastrismo, basicamente o grifo foi sempre - como tantos outros híbridos - uma figura guardiã.

Em Creta representou a valentia vigilante, e também o consideraram os antigos gregos, convencidos de que os grifos protegiam os tesouros de ouro na Índia. Para os romanos, foi o emblema de Apolo, o deus do sol, e esteve relacionado com Atena, deusa da sabedoria e com Némesis, deusa da vingança.

Com a chegada do cristianismo, o grifo se converteu na imagem de vingança e a perseguição e, já na época medieval, foi um dos pilares do simbolismo cristão, pois passou a simbolizar a natureza dual (humana e divina) de Cristo. Em qualquer caso, o grifo sempre manteve seu caráter guardião, pois imagens suas em pedra (como gárgulas) guardam freqüentemente os templos e palácios na arquitetura gótica da Baixa Idade Média.

Na realidade, toda esta enorme difusão do grifo parece devesse a seu aspecto formal, elegante e vigoroso, no qual se presta a um papel emblemático e simbólico, antes que a uma fabulação mítica. Esta é quiçá a razão que explica o dilatado uso desta figura na heráldica, donde sempre tem representado a força e a vigilância.

Para o Xamanismo (tipo de religião de povos asiáticos e árticos, e comum em todas as tribos e etnias indígenas brasileiras e em algumas americanas, que possui um xamã como sacerdote). O grifo como animal totem, oferece grande poder de proteção e "mobilidade astral" ao seu companheiro o grifo é um dos pouquíssimos totens que representam mais de um elemento. Logo são animais de poder muito raros e só aceitam companheiros que tenham uma ligação muito intima com seu instinto protetor e com os elementos que representa. (Obs: as etnias brasileiras e americanas não têm o grifo como animal totem. Isso é só para alguns adeptos do xamanismo e das tribos asiáticas praticantes).

Hipogrifo
Já o Hipogrifo é uma criatura lendária, supostamente o fruto da união de um grifo e uma égua. Como um grifo, ele tem cabeça de águia, patas munidas de garras e asas cobertas com penas, o resto do seu corpo sendo de um cavalo. Este estranho animal é chamado de Hipogrifo.

Outra descrição do hipogrifo pode ser encontrada no poema de Arnold Sundgaard:

O Hipogrifo
Égua e Grifo ao se unir e acasalar
Fazem sua cria curiosa sorte compartilhar.
Cavalo com cascos e cauda ao meio é,
O resto Águia, com garras e unhas até.
Como Cavalo ele gosta no verão
De pastar em prados imersos na cerração,
Voar ainda como Águia lhe apraz
Sobre as nuvens como os sonhos é capaz.
Com tal Besta quedei-me encantado,
O Hipogrifo, assim ele é chamado.

A razão para sua grande raridade é que grifos desprezam cavalos, os quais consideram com os mesmos sentimentos que um cão tem sobre um gato. Tem sido sugerido que essa idéia era tão forte nos tempos medievais que produziu um ditado, to mate griffins with horses ("acasalar grifos com cavalos"), o que significa mais ou menos o mesmo que o dito contemporâneo "quando as galinhas tiverem dentes". Em conseqüência, o hipogrifo era considerado um símbolo da impossibilidade e do amor. Isto foi supostamente inspirado por trechos dos Ecólogos de Virgílio, tais como acasalar Grifos com éguas e nas eras vindouras, tímidos cervos e mastins juntos virão beber..., os quais também seriam a origem do reputado dito medieval, se de fato houver alguma.

O hipogrifo parecia ser mais fácil de domar do que o grifo. Nas poucas lendas medievais onde é caracterizada esta criatura fantástica, ela é geralmente um animal de estimação de um cavaleiro ou de um feiticeiro. Constituía-se num excelente corcel de batalha, capaz de voar tão rápido quanto o raio. Do hipogrifo é dito ainda ser onívoro, comendo tanto plantas quanto carne


Hiperbóreos
A tradução de "Hiperbóreos" é "habitantes além do Bóreas" (o vento norte), um povo lendário que na imaginação mítica dos gregos morava na região norte do mundo, onde o sol nascia e se punha apenas uma vez por ano, e onde esse povo vivia em paz e era feliz. Segundo constava os Hiperbóreos tinham uma veneração especial pelo deus Apolo.

Estaria aí, talvez, a lembrança nostálgica dessas paragens longínquas, de onde os primeiros helênicos passaram à Grécia, no começo do décimo milênio antes da era cristã. Os gregos consideravam o Hiperbóreo um pouco à maneira da Etiópia e da Atlântida, como uma espécie de paraíso remoto, um sítio de recreio para bem aventurados, mal definido geograficamente. Foi de lá que partiu a flecha prodigiosa que formou, no céu, a constelação de Sagitário.

O país dos Hiperbóreos começou a florescer para os homens como um Éden para os deuses, espaço em que eram valorizados ao máximo, glorificados e exaltados por um povo que poderia ser interpretado pelo povo helênico (o povo grego) como o povo merecedor dos deuses, o povo temente, sem disputas, sem cismas, a raça perfeita, o paraíso na terra.


O grifo é bastante explorado na literatura fantástica e em muitos filmes. Em evidência podemos ver ele nos livros e filmes como "As Crônicas de Nárnia" e "Harry Potter". Mas diversos outros livros e filmes já exploraram essa fantástica criatura. Filmes, livros, desenhos, e muito mais, sobre magia, história, fantasia e mitologia.

Imagens - "Little World"

3 Doors Down – Here Without You – Letra e tradução


3 Doors Down

Here Without You

A hundred days have made me older since the last time that I saw your pretty face
A thousand lies have made me colder and I don’t think I can look at this the same
But all the miles that separated
They disappear now when I'm dreaming' of your face.

I'm here without you baby but you're still alone on my lonely mind
I think about you baby and I dream about you all the time
I'm here without you baby but you're still with me in my dreams
And tonight it's only you and me.

The miles just keep rolling as the people leave their way to say hello
I've heard this life is overrated but I hope it gets better as we go.

I'm here without you baby but you're still alone on my lonely mind
I think about you baby and I dream about you all the time
I'm here without you baby but you're still with me in my dreams
And tonight girl it's only you and me.

Everything I know, and anywhere I go
it gets hard but it won't take away my love
And when the last one falls, when it's all said and done
it gets hard but it won't take away my love.

I'm here without you baby but you're still alone on my lonely mind
I think about you baby and I dream about you all the time
I'm here without you baby but you're still with me in my dreams
And tonight girl it's only you and me.

I'm here without you baby but you're still alone on my lonely mind
I think about you baby and I dream about you all the time
I'm here without you baby but you're still with me in my dreams
but tonight girl it's only you and me.



Livre Tradução

Aqui Sem Você

Cem dias me fizeram mais velho desde a ultima vez que vi seu lindo rosto
Milhares de mentiras me fizeram mais frio e eu não acho que possa olhar para isto do mesmo jeito.
Mas todas as milhas que separavam
Eles desapareceram agora quando estou sonhando com seu rosto.

(refrão)
Estou aqui sem você amor, mas você continua a única na minha mente solitária.
Eu penso em você amor e sonho com você todo o tempo
Estou aqui sem você, mas você continua comigo nos meus sonhos
E esta noite garota é só você e eu.

A distância continua aumentando como as pessoas que dizem oi.
Eu ouvi dizer que essa vida é muito importante
Mas espero que melhore enquanto continuamos.

Estou aqui sem você amor, mas você continua a única na minha mente solitária.
Eu penso em você amor e sonho com você todo o tempo
Estou aqui sem você, mas você continua comigo nos meus sonhos.
E esta noite garota é só você e eu.

Tudo que eu sei, e aonde eu vou.
Fica mais difícil, mas isso não vai acabar com meu amor.
E quando o último cair, quando tudo estiver dito e feito.
Fica mais difícil, mas não vai acabar com o meu amor por você.

Estou aqui sem você amor, mas você continua a única na minha mente solitária.
Eu penso em você amor e sonho com você todo o tempo
Estou aqui sem você, mas você continua comigo nos meus sonhos.
E esta noite garota é só você e eu.
Depósito do Calvin Sedentario e Hiperativo